A WWF ( World Wildlife Fund) tem usado o panda gigante em seu logotipo preto e branco desde 1961. Em setembro, a União Internacional para a Conservação da Natureza anunciou que o panda gigante não é mais uma espécie em extinção, apesar de ainda ser “vulnerável”. Mas, enquanto pandas gigantes pode estar seguros no momento, os ursos polares não têm tanta sorte.
O relatório inspirou a agência Grey London. Com o aumento do aquecimento global, o número de ursos polares tende a cair para um terço nos próximos 40 anos. As mudanças climáticas que podem acabar com o habitat dos ursos polares – a gente já sabe – são causadas pela atividade humana. Com isso em mente, um grupo de criativos da agência apresentou uma nova marca para a WWF, com o panda virando um urso polar.
É um logotipo muito simples, com apenas o rosto reconhecível do animal acima do nome do WWF. A agência também criou um GIF mostrando a transformação de panda de urso polar. A Grey ofereceu o logotipo, gratuitamente, à WWF e anunciou que estaria disposta a trabalhar em toda uma rebrand corporativa, também gratuitamente, argumentando que a “[WWF] têm coisas melhores para gastar dinheiro que em uma nova marca.”
Ameaçados pelo aquecimento
O gorila-do-oriente na lista de animais considerados “criticamente em perigo” de extinção. O novo status significa que o gorila está a um passo de desaparecer na natureza. Os gorilas-do-oriente têm como habitat as florestas da África Oriental, localizadas principalmente em regiões da República Democrática do Congo. Além do gorila-do-oriente, estão na lista vermelha dos animais ameaçados de extinção o gorila-do-ocidente, o orangotango Bornean e o orangotango de Sumatra.
Cinco espécies brasileiras estão entre os cem animais mais ameaçados do planeta, segundo lista da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) e da Sociedade Zoológica de Londres. O preá (“Cavia intermedia”) é o mamífero mais raro do mundo, diz o relatório, por ter apenas cem indivíduos nas matas de Santa Catarina, na região Sul. No entanto, o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) afirma que há animais que correm maiores riscos de extinção no país, pois estão desprotegidos e fora de Unidades de Conservação ou Reservas Ecológicas, sem plano de ação. Com informações do UOL.