Social Blood, o aplicativo que promete facilitar a doação de sangue

09/07/2015

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A Cruz Vermelha do Equador encontoru uma forma interativa de encontrar doadores de sangue que rendeu um Leão de bronze na categoria Mobile no Festival Cannes Lions 2015. Em cojunto com a agência de publicidade Publicitas/Saatchi & Saatchi, ela lançou o Social Blood, que afirmam ser o primeiro aplicativo móvel que ajuda a localizar doadores de sangue quando e onde forem necessários.

Para se cadastrar, o usuário deve baixar o aplicativo no Google Play. Nele, o usuário insere suas informações pessoais , incluindo o tipo sanguíneo e se deseja ser doador ou se precisa receber doação de sangue. Com isso, a Cruz Vermelha pode identificar o tipo de sangue  necessário e definir a sua localização geográfica através de Google  Maps. De acordo com Játiva Graça Salazar, coordenador da doação voluntária de sangue em Guayaquil, eles aproveitaram o fato de que a maioria das pessoas usam seus telefones para ler notícias para criar uma ferramenta de saúde como o Blood social  para facilitar o processo.

O aplicativo é semelhante ao de outros países, mas conta com o diferencial de levar automaticamente o doador ao centro de doação mais próximo da pessoa que precisa do sangue.  A Cruz Vermelha espera que cerca de quatro mil usuários baixem o aplicativo mensalmente.

A agência Publicitas/Saatchi&Saatchi começou a desenvolver o projeto do aplicativo social em outubro de 2014 para gerar uma campanha agressiva de apoio à Cruz Vermelha. “A idéia deste projeto será estendido a nível nacional, atualmente em Guayaquil. A iniciativa nasceu pelas constantes demandas de unidades de sangue clínicas e hospitais com ligação à rede do Ministério da Saúde”, explica Salazar.

Segundo o Dr. Carlos Burneo Aguirre, coordenador do Centro de Sangue Serviços National Blood Red-da Cruz Vermelha equatoriana, uma das complicações graves é que nunca há doadores suficientes e que são necessários cada vez mais doadores voluntários e repetitivos, que doem pelo menos duas vezes por ano. Cada doção pode se salvar entre 3 e 7 vidas.

Particularmente no Equador, as pessoas têm medo de doar por acreditarem que podem contrarir alguma doença. “A cultura da doação aqui não é suficiente, o que é ruim para o país“, disse Burneo. A Organização Mundial da Saúde recomenda que o ideal é que entre 2% e 5% da população seja doadora. Mas assim como no Brasil, a taxa não chega nem a 2%.

Apesar do fideo de divulgação do Social Blood afirmar ser o primeiro aplicativo móvel que utiliza a geolocalização para encontrar doadores no momento e local mais adequado, o blog publicou em janeiro deste ano sobre o aplicativo brasileiro Blooder. Disponível no Google Player e no iTunes, o Blooder foi criado por m grupo de universitários  e conta com um processo de cadastro e localização similar ao do Social Blood. Para ler sobre ele, clique aqui.