Rumo ao planeta Marte

30/03/2017

Para que descobrir água em Marte quando tanta gente está morrendo de sede aqui na Terra? O filme brinca com o Projeto Mars, uma iniciativa da Nasa com apoio de vários países, para descobrir água em Marte. O personagem, um argentino que vive na área rural e sofre com a escassez. A peça foi lançada no Dia Mundial da Água pela a Fundação Vida Silvestre (representante oficial do WWF na Argentina) e faz parte da campanha 102 milhões. A criação é da Y&R Buenos Aires.

A falta de água provoca a morte de 3,5 milhões de pessoas a cada ano, de acordo com um relatório do Conselho Mundial da Água (World Water Council).
Na Argentina, estima-se que cerca de 7 milhões de pessoas – o equivalente a 17 % da população – não tem acesso a água potável. Mas o número pode ser maior, 21% de acordo com organizações não-governamentais. A situação piora nas áreas de pobreza urbana e rural, onde a restrição atinge 100% dos seus habitantes.

A água potável fresca é a fonte original da vida, o que alimenta tudo, desde a comida que comemos até o algodão que usamos, até a energia de que dependemos em nossa vida diária. Apenas 3% da água da terra é água potável, e apenas 1% dessa fração está disponível para uso humano. É o recurso mais precioso do mundo, mas também é finito e ameaçado por mudanças climáticas, crescimento populacional e mudanças nos padrões de consumo, entre outros fatores. A falta de água custa à economia global US$ 500 bilhões anuais.

Previsões sombrias

A previsão da Organização das Nações Unidas (ONU) é que, até 2030, a demanda por água no mundo aumente em 50%. Ao mesmo tempo, mais de 80% do esgoto produzido pelas pessoas volta à natureza sem ser tratado.

Segundo a ONU, cerca de 1,8 bilhão de pessoas no mundo usam fontes de água contaminadas por fezes para beber, e, a cada ano, 842 mil mortes são relacionadas a falta de saneamento e higiene, bem como ao consumo de água imprópria.