Nem sempre a maternidade começa no parto. É o que este filme mostra. O nascimento aqui está em pequenos detalhes cheios de carinho e amor. A futura mãe carrega no colo um brinquedo enquanto vai ao encontro do filho. A espera, um pouco diferente, tem papeis a assinar e que termina com um presente especial. O álbum de fotografias onde a criança guarda as fotos da, agora, sua mãe e da casa onde vai morar.
A campanha da empresa sueca de móveis e decoração IKEA fez uma peça para o Dia das Mães onde a maternidade no sentido amplo é celebrado além dos laços biológicos. A criação é da agência Åkestam Holst está fazendo um esforço para mostrar que a marca não é toda frágil e espuma – e que sabe que as famílias são mais complicadas do que isso.
O filme “Coming Home” faz parte da campanha “Where Life Happens”, que tem abordado temas como o envelhecimento de um casal, como a adolescência afeta as relações pai-filha e o divórcio.
Adoção no Brasil
O Cadastro Nacional de Adoção (CNA), do Conselho Nacional de Justiça, tem cerca de 7.200 crianças cadastradas para adoção no país – seus pais biológicos perderam definitivamente o poder familiar. A idade mínima para se habilitar à adoção é 18 anos, independentemente do estado civil, desde que seja respeitada a diferença de 16 anos entre quem deseja adotar e a criança a ser acolhida.
O Brasil tem mais interessados em adotar do que crianças e adolescentes disponíveis para adoção. A média no cadastro nacional é de cinco pretendentes para cada criança disponível para adoção e, mesmo assim, muitas passam a vida nos abrigos. É que elas nem sempre se encaixam nos desejos dos adotantes. Entre 2014 e 2015 quase 200 crianças adotadas em SP foram devolvidas. Os dados são de uma série de reportagens feitas pela TV Globo. Veja aqui.