Não tão famosa como Paris, a prefeitura de Maringá também está inovando na promoção de reciclagem. Desde fevereiro, numa parceria com a Fundação Verde, a prefeitura está tentando convencer comerciantes e feirantes a substituir a tradicional sacolinha de plástico por uma embalagem similar, só que biodegradável. E deu o exemplo: o uso de sacolas e sacos de lixo oxi-biodegradáveis em todos os órgãos administrativos municipais. Os feirantes da cidade receberam 20 mil embalagens. Enquanto as tradicionais demoram 100 anos para se degradar, as oxi-biodegradáveis levam apenas 18 meses. Alguns comerciantes, como a rede de supermercados Cidade Canção, já aderiram. Agora, a Associação Paranaense de Supermercados (Apras) e os supermercadistas estudam a possibilidade de seguir o exemplo. O problema ainda é o custo: as oxi-biodegradáveis custam de 5% a 15% a mais que as convencionais. No Brasil, são produzidas anualmente 210 mil toneladas de plástico filme, matéria-prima dos saquinhos plásticos e representam 10% do lixo do país.
