O The New York Organ Donor Network, organização sem fins lucrativos para mobilização de doadores de órgãos, lançou no dia 1º de outubro a animação “Long Live New York“. Criado pela Y&R e dirigida por Laurent Witz – ganhador do Oscar 2014 de melhor curta de animação – o filme se aproveita do forte orgulho e ligação da população com a cidade de Nova York para conscientizá-los a respeito da importância da doação de órgãos.
Em um tom apocalíptico e com uma trilha sonora dramática, a animação mostra o relógio da estação Grand Central – considerado um dos corações da cidade – parando de funcionar aos poucos, acarretando na destruição de toda a cidade. Para salvar o seu “coração” os moradores percebem que precisam se unir e começam a doar várias partes da cidade para reconstruir o relógio. No final, as pessoas são convocadas a manterem Nova York viva através da mensagem: “Nós podemos salvar milhares de vidas doando uma parte importante de Nova York: nós mesmos”. Além de salvar vidas, a campanha “Long Live New York” busca mostrar aos nova iorquinos o outro benefício da doação: fazer parte de um legado.
Antes do lançamento do filme, a campanha espalhou teasers com um relógio em contagem regressiva em diversos meios de comunicação, como no twitter da campanha, cartazes nos metrôs e cartões distribuídos em regiões movimentadas.
Na home page da campanha é possível ver alguns dados e conhecer a história de pessoas que esperam por um órgão. Além disso, para quem quiser se registrar como doador, o site encaminha para a página de registro da organização e contabiliza cada novo registro a fim de divulgar os resultados da ação.
Destaque negativo em doação de órgãos
Nova York se destaca pela sua importância, seu tamanho, glamour e por ser a “cidade que nunca dorme”. Porém, em termos de doação de órgãos, a cidade está perto de ser considerada a pior entre os 50 estados dos país. Atualmente, ocupa a 49ª colocação no ranking que diz respeito à percentagem de residentes registrados como doadores de órgãos.
Apesar de 83% das pessoas apoiarem a doação, apenas 23% são de fato doadores registrados. Com a terceira maior lista de espera do país, a cada 15 horas, um nova iorquino morre à espera de um órgão. Atualmente, são contabilizados mais de 10 mil estão esperando por um transplante.
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