A guerra agora é outra, com os muros. O slogan do movimento hippie foi atualizado na nova campanha da Diesel, com o mesmo espírito libertário dos anos 60. Colorido, provocador, libertário. Com direito a muro na fronteira do México, imigrantes, bailarinos, modelos trans, beijo e casamento gay. A direção e a fotografia são assinados por David LaChapelle, que iniciou a carreira com Andy Warhol. A criação é da agência Anomalia, de Amsterdã.
O filme começa com o bailarino ucraniano Sergei Polunin vagando através de um deserto. Logo, ele se aproxima de uma parede cinza enrolada coberta por arame farpado. A história se desenrola com um espetáculo de dança e destruição do muro para que o amor flua mais livremente. Em cena, a modelo transexual Laith de la Cruz, a andrógina Karis Wilde, a medalhista de prata olímpico Danell Leyva, o modelo transgênero Octavia Hamlett, entre outros. Os anúncios e banners seguem o mesmo tom.
“Há tantas paredes, paredes simbólicas e físicas que impedem as pessoas de serem suas verdadeiras personalidades, de amar quem elas querem amar, etc.”, disse o diretor artístico da Diesel, Nicola Formichetti na descrição do vídeo no canal oficial do YouTube. “Queríamos espalhar uma mensagem positiva e mostrar que um amanhã mais brilhante e emocionante é possível.”
Não foi a primeira vez
Este belo e polêmico anúncio da Diesel Jeans foi clicado por David LaChapelle em 1994. Os modelos da foto eram também um casal na vida real, Bob e Rod Jackson-Paris.