Facebook incentiva ajuda dos usuários para combater o ebola

07/11/2014

facebook 1

facebook botao 2

 

Ao entrarem no Facebook hoje, os usuários da rede social se depararam com uma mensagem na parte superior do feed notícias incentivando doações para organizações sem fins lucrativos que estão à frente do combate contra o Ebola, na África Ocidental. Entre as ONGs estão a International Medical Corps, que fornece socorristas nas cidades afetadas, a Cruz Vermelha, que conduz ações de prevenção, orientação e conscientização e a Save The Children, que está treinando e equipando profissionais de saúde e protegendo as crianças órfãs. Para conhecer as outras ONGs, clique aqui.

Esse novo dispositivo, que ficará disponível por uma semana,  faz parte de uma série de ações da rede social para contribuir  com a lutar contra epidemia. O Facebook também firmou uma parceria com a Unicef para divulgar informações sobre os sintoma do ebola e as formas de tratamento nas regiões afetadas.  Além disso, colaborou com o consórcio de ONGs NetHope, doando 100 terminais que oferecem serviços de Internet  e telefone aos representantes que trabalham nas áreas da Guiné, Libéria e Serra Leoa, que estão tendo dificuldade de acesso a informações. Por fim, o fundador do Facebook,  Mark Zuckerberg,  doou 25 milhões de  de dólares  para os Centros Americanos de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), para ajudar no combate à doença.

Poucas doações até o momento

De acordo com o site Quartz, até o momento as doações para a luta contra o ebola ainda não são satisfatórias. A Cruz Vermelha conseguiu arrecadar apenas  3,7 milhões de dólares (3 milhões de euros). Para se ter uma ideia, na campanha para as vítimas do Tufão das Filipinas em 2013, eles arrecadaram cerca de  87 milhões de dólares (70 milhões de euros). O site explica que no caso do tufão “o imediatismo de mortos e destruição associado aos desastres naturais leva as pessoas a contribuir no momento”. Já no caso do ebola, o número de mortes vai aumentando a um nível gradual fazendo com que o impacto das notícias diminua, o que dificulta uma campanha coletiva repentina.

Segundo dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), o ebola já infectou mais de 13.042 pessoas e causou 4.818 mortes até o momento, principalmente na Libéria, Guiné e Serra Leoa. Os casos continuam avançando na Serra Leoa, mas já estabilizaram na Guiné e Libéria. Além desses países, entre as vítimas da epidemia estão cidadãos da Espanha, Estados Unidos, Mali, Nigéria e Senegal

 

Campanha arrecada roupas para os médicos na África.

more_than_a_costume_pair

Também preocupado com as poucas doações, o grupo humanitário Doctors of the World  desenvolveu no Halloween deste ano a campanha “More Than a Costume”. Com referência ao costume das pessoas se fantasiarem na data, a ação as  incentiva a comprarem roupas e equipamentos de proteção para os profissionais de saúde que estão ajudando na luta contra o ebola na África.  Segundo a organização, “eles precisam de roupas novas para cada turno que trabalham, o que indica que serão necessárias mais de um milhão delas nas próximas seis semanas”.

Por apenas US$ 1, as pessoas podem doar uma luva, e com US $ 5 podem comprar uma máscara. Já a roupa e o capacete custam, respectivamente, US$250 e US$ 500. É possível também mandar uma mensagem de texto com a palavra “EBOLA” para o número 501501 para doar 10 dólares ou acessar o site morethanacostume.com.

Essa iniciativa foi desenvolvida pelas agências americanas  Publicis Kaplan Thaler, Media Vest e MSLGROUP.  Com a mensagem “Aqui está uma fantasia. Ela salva vidas”, anúncios impressos e digitais estão sendo divulgados desde a semana passada nos jornais The New York Times, the Wall Street Journal e USA Today.