O filme da CAIXA que homenageia o Dia da Consciência Negra será reexibido a partir de hoje (19/11) na TV e no Cinema. A peça foi criada pela novaS/B, no ano passado, e tem direção do cineasta Heitor Dhalia (O Cheiro do Ralo e À Deriva).
No filme, o narrador declama o poema Encontrei minhas Origens, do professor, poeta e pesquisador gaúcho Oliveira Ferreira da Silveira. Os versos contam a história dos negros no país e da sua trajetória rumo ao encontro de uma vida brasileira e a uma identidade nacional.
As cenas são pontuadas por tambores, cantos e símbolos da trajetória do povo africano no país. Como o mar , fotos e documentos que remontam histórias, os objetos de tortura a que foram submetidos. Nas cenas finais, os cantos se suavizam quando um personagem rompe a corrente que prendia seus punhos e impedia sua liberdade. A idéia de força, tradição e orgulho dos negros “explode” no filme. A narração prossegue, mas agora ilustrada por imagens de alegria, dança e capoeira.
O narrador termina o poema, de forma entusiasmada, com a frase Encontrei; encontrei-as enfim; encontrei-me. Na cena final, aparece e revela sua identidade: sou Délio Martins, um dos 14 mil empregados afrodescendentes da Caixa.