Nas últimas semanas, os bombardeios se intensificaram ainda mais na cidade síria de Aleppo e os moradores que ainda não conseguiram fugir estão usando as redes sociais para pedir socorro. Nas imagens acima, da BBC e compartilhada pela página Quebrando Tabu, eles pedem socorro. Desde setembro, Fatemah al-Abed e sua filha, Bana, de 7 anos, têm usado o Twitter para documentar como é a vida dentro das Aleppo sitiada.
This is my reading place where I wanted to start reading Harry Potter but it’s bombed. I will never forget. – Bana pic.twitter.com/6fXX2Me8ZB
— Bana Alabed (@AlabedBana) 29 de novembro de 2016
Ela chegou a ser mencionada pela autora J. K. Rowling após revelar que gostava dos livros de Harry Potter.
From @AlabedBana in #Aleppo pic.twitter.com/ZHHRpZVVp6
— J.K. Rowling (@jk_rowling) 2 de dezembro de 2016
Num tweet ontem, Fatemah pergunta porque o mundo não ajuda.
Dear world, there’s intense bombing right now. Why are you silent? Why? Why? Why? Fear is killing me & my kids. – Fatemah #Aleppo
— Bana Alabed (@AlabedBana) 14 de dezembro de 2016
Atualização em 20/12/2016: Os ônibus de socorro humanitário conseguiram entrar em Aleppo e retirar os civis. Até agora, 3 mil pessoas foram evacuadas das cidade em uma semana. Inclusive Bana e sua família. Mas os refugiados continuam a precisar de ajuda.
Como ajudar
E surge a grande questão, como as pessoas comum podem ajudar? A gente traz duas campanhas que dão uma ideia: organismos internacionais como Cruz Vermelha, Anistia Internacional, Aldeias SOS, Unicef, White Helmets, entre outras, desenvolvem uma série de projetos humanitários para a ajudar a população síria e os refugiados.
A campanha da Anistia Internacional do Reino Unido, ativistas sírios e a Lamba Digital criaram uma experiência em realidade virtual impressionante para mostrar os efeitos do bombardeio do governo sírio em seu próprio país. A experiência pode ser acessada pelo site 360Syria.com. O objetivo é despertar empatia e conseguir ajuda para a população síria.
A Aldeias SOS dos Estados Unidos foi um pouco mais emocional, usando selfie de crianças reais e seus depoimentos para conseguir mais doações para projetos humanitários na região.