A paciência pode salvar

Após disparar um alarme, um bombeiro acorda em um quarto de uma casa que não reconhece. No meio do que parece ser uma emergência, ele começa a explorar o lugar para ajudar qualquer pessoa que estiver ali dentro. Enquanto ele percorre a casa, cada vez mais assustado e e confuso, começamos a entender a situação real. É desta forma que o filme da Fundação Ineco, uma entidade do Instituto de Neurologia Cognitiva da Argentina, nos mostra, em uma perspectiva diferente – a do paciente, os sintomas do Alzheimer. A doença afeta quase 10 milhões de pessoas por ano em todo o mundo, segundo o Relatório de Alzheimer Mundial.

Com a mensagem “A compreensão é o melhor tratamento”, a campanha criada pela agência DDB Argentina destaca que conviver e cuidar de uma pessoa com Alzheimer exige dedicação e muita paciência. “Nosso país é um país que está envelhecendo mais rapidamente na região e que estima-se que cerca de 500.000 pessoas sofrem de Alzheimer ou doenças relacionadas. Esta condição também afeta o ambiente familiar (profissionais de saúde chamam -lhes “os outros pacientes”) porque produz em muitos casos, o “estresse do cuidador”. Temos que sensibilizar cada pessoa sobre a possibilidade de levar um estilo de vida saudável para reduzir o risco de comprometimento cognitivo“, explica o neurologista e neurocientista Facundo Manes, responsável pela Ineco.

Sete maneiras de melhorar a convivência com o portador de Alzheimer

Em 2012, o site Minha Vida conversou com alguns especialistas e preparou uma lista para ajudar as pessoas a apoiarem seus parentes com Alzheimer. Segundo esses especialistas, esses passos podem ser importantes para evitar crises de estresse e falta de paciência, e podem também retardar a evolução da doença. São elas:

Elaborar uma agenda semana;

Incentivar a independência;

Ficar atento às reações do paciente;

Aprender a lidar com ele;

Organizar um ambiente seguro;

Fazer perguntas simples e;

Estimular o exercício físico.