Aids, preconceito e jovens

A aids não tem preconceito. Previna-se é o tema da campanha do Minsitério da Saúde para o Dia Mundial de Luta Contra Aids (hoje, 1º de dezembro) e foi lançada durante a 14ª Conferência Nacional de Saúde. De acordo com o Ministério, a proposta é estimular a reflexão sobre uma sociedade menos preconceituosa, mais solidária e tolerante à diversidade sexual e às pessoas vivendo com HIV/aids. O público-alvo são os jovens gays de 15 a 24 anos.

Segundo o Boletim epidemiológico sobre HIV/Aids divulgado na última segunda-feira (28) houve um avanço da doença entre esse grupo, na contramão do que tem acontecido nesta faixa etária. Ao longo dos últimos 12 anos, a porcentagem de casos na população de 15 a 24 anos caiu. Já entre os gays da mesma idade houve aumento de 10,1%. No ano passado, para cada 16 homossexuais dessa faixa etária vivendo com aids, havia 10 heterossexuais. Essa relação, em 1998, era de 12 para 10. De acordo com o Boletim, a prevalência (estimativa de pessoas infectadas pelo HIV) da doença permanece estável em cerca de 0,6% da população, enquanto a incidência (novos casos notificados) teve leve redução de 18.8/100 mil habitantes em 2009 para 17,9/100 mil habitantes em 2010.

A campanha ao redor do mundo

A campanha (2015) Quilt lançada em prarceria pelas ONGs (RED) – apoiada por empresas como Apple e Nike – e ONE – criada em 2002 por Bono Vox e Bob Geldof – pede apoio da poulação mundial para reduzir a zero o número de bebês que nascem com o vírus HIV. Atualmente, 1 mil bebês nascem com o vírus. O objetivo é arrecadar dinheiro para garantir tratamento para as mulheres grávidas. O nome Quilt (colcha de retalhos) é uma referência a uma das primeiras campanhas contra a Aids: em 1987, o The AIDS Memorial Quilt, uma colcha de retalhos gigante feita por milhares de pessoas que haviam perdido seus entes queridos em decorrência da Aids foi estendida em San Francisco (leia mais aqui).