Em agosto desse ano, a Finlândia mudou a legislação para estimular as doações de órgãos: todos são doadores a não ser que se oponham por escrito. O país tem 300 pessoas na fila de transplante mas apenas 90 doadores por ano (lá também é proibida a comercialização de órgãos humanos). As autoridades de saúde estimam que se o número de doadores dobrassem a fila reduziria a patamares mínimos (leia mais aqui). Daí a importância das campanhas como a ação criada agência 358. Cerca de 300 pessoas, com gorros onde se lê a palavra kyllä (sim em finlandês) fizeram uma fila numa rua de Helsinque. No final dela, um terminal de computador. Cada vez que alguém atualizava o perfil do Facebook informando ser doador, outra pessoa saía da fila. A estratégia rendeu ampla cobertura da imprensa do país. No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, a lista de espera por um transplante tem 63.866 pessoas.
Veja também:
Dia Nacional de Doação de Órgãos: quem quer ser doador precisa avisar à família
Se toque para prevenir o linfoma
Vida não é coisa que se desperdice
corpo humano também é reciclável
Ação de guerrilha em supermercado divulga doação de orgãos
Doação de orgãos: nova chances de vida
Uma parte continuará viva
A família decide
