As imagens chocantes que mostram o efeito do fumo em campanhas de saúde e nos maços de cigarro comercializados no Brasil são elogiadas e copiadas mundo afora mas, por aqui, continuam causando muita polêmica. O Ministério Público Federal de Santa Catarina (MPF/SC) ingressou com uma ação civil pública contra a União e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que não obriguem as empresas tabagistas a comercializarem os maços e as propagandas de cigarro com as atuais imagens-padrão de ‘advertência’. Segundo o Ministério Público, “as gravuras adotadas pelos réus atingem o fundamento constitucional da dignidade da pessoa humana”. O o procurador da República em Blumenau, João Marques Brandão Néto, critica o fato da campanha ser estendida para além das embalagens de cigarro: “ao entrar em qualquer lanchonete, loja de conveniência, restaurante ou bar, entre outros, os cidadãos são aterrorizadas pela foto de um cadáver com o crânio rachado ou um feto morto dentro de um cinzeiro”. Com informações do Meio & Mensagem.
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