O Trump Against Humanity – o jogo sobre uma pessoa horrível está longe de ser uma homenagem. É uma sátira à intolerância demonstrada pelo republicano Donald Trump e inspirado nos jogos Cards Against Humanity, febre em festas universitárias nos Estados Unidos. A cada rodada, um jogador neutro puxa uma carta preta com uma pergunta ou uma frase incompleta, de conteúdo politicamente incorreto, e lê em voz alta para todos. Os participantes, que recebem cartas com respostas variadas, apresentam suas sugestões. A resposta mais engraçada e criativa ganha uma carta chamada “Awesome Point”. Quem tiver mais awesome points é o vencedor.
A criação, que era para ser apenas virtual, foi da agência incubadora Sid Lee Collective. A versão não-oficial do jogo traz as piores frases – xenofóbicas, racistas ou misóginas – de Trump, candidato do partido republicano à presidência dos Estados Unidos. Apesar de não estar à venda, a demanda é tanta que foi criado um site onde as pessoas podem mandar em seu e-mail para ter uma chance de ganhar uma amostra. Desde o anúncio do jogo, já foram feitos mais de 30.000 pedidos. Os criadores avisam ainda que, apesar de conter apenas 30 frases, a tendência é que sejam disponilizadas mais opções em breve.
A agência vasculhou na mídia os comentários mais ofensivos e sem sentido citados pelo republicano para o jogo. Nele é possível preencher as lacunas com 30 frases que marcaram suas aparições públicas e entrevistas. “Estávamos à procura das citações mais ofensivas, absurdas e combinações que capturaram o mesmo senso de humor nos cartões contra a humanidade. Mas Trump fez a maior parte do trabalho para nós, já que ele não consegue ficar muito tempo sem dizer algo ridículo e intolerante“, explica um dos criadores do novo jogo, Da Silva, ao site Mashable.
