A ONG canadense World Vision lançou a campanha “No Child for Sale“, criada pelo grupo de agências Real Interactive, para denunciar o tráfico de mais de 115 milhões de meninas e meninos para o trabalho infantil e prostituição. A campanha faz parte das ações constantes da ONG para ajudar na prevenção e eliminação das diversas forma de escravidão no mundo.
Uma das formas que as pessoas podem se envolver com a causa é assinando uma petição para convencerem os varejistas canadenses a assinarem o “Plano de Ação sobre Segurança Anti-Incêndios e Integridade Estrutural de Bangladesh” que visa aumentar a supervisão e a segurança nas fábricas. Além disso, as pessoas podem apadrinhar uma das crianças do projeto ou apenas doar dinheiro para a ONG.
Um dos vídeos da campanha – que terá oito semana de duração – conta primeiramente a história de dois amigos se divertindo ao comerem chocolate para, posteriormente, impactar ao apontar que aquele chocolate é produto de um trabalho feito por outras crianças. No final, o filme explica que crianças com menos de seis anos estão sendo vendidas para trabalharem em plantações de cacau. Os outros filmes seguem a mesma linha. Assista acima.
Além dos spots de TV, a campanha conta com publicidade online e offline, ativações de experiência e promoção nas redes sociais. Além disso, a Real Interactive criou um vídeo animado que conta a história do trabalho infantil, chamado “Os 3Ds do Trabalho Infantil” e pode ser visto no site NoChildForSale.ca e também no canal do YouTube da World Vision. Em uma dessas ativações experimentais, a ONG expõe atores mirins com etiquetas de preços executando tarefas como costura e lavando roupas para impactar as pessoas que passam por essas lojas.
De acordo com Caroline Riseboro, responsável pela “No Child for Sale”, a campanha se tornou uma forma de chegar aos canadenses e envolvê-los com mais eficiência, ao invés de bombardeá-los com fatos e números . Ela diz que a campanha foi lançada porque World Vision sentiu que os canadenses querem ajudar, mas não necessariamente sabem como ou não têm consciência sobre a questão da escravidão infantil.
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