A ONG belga Re-born to Be Alive, voltada a promover a doação de órgãos, lançou uma campanha que, de forma descontraída, pede para as pessoas que costumam fazer coisas perigosas por diversão se declarem doadoras de órgãos ‘para que assim possam poupar pelo menos a vida de outra pessoa’.
Para divulgar a campanha, a agência Duval Guillaum criou um vídeo que mostra as formas estúpidas de diversão de algumas pessoas que colocam suas vidas em risco, como brincar com eletricidade na água ou com uma serra elétrica perto da cabeça. No final, uma mensagem bem humorada lembra que cada doador pode salvar até oito pessoas e que, felizmente, em muitos casos, o cérebro não é um desses órgãos.
“Todos os anos, as pessoas morrem à espera de uma doação de órgãos. A lista de espera é muito longa. A lista de doadores demasiado curto. A organização quer aumentar a conscientização sobre a doação de órgãos e tornar o tema mais fácil de discutir”, afirma Sophie Jadoul, planejador estratégico digital da Duval Guillaume.
Ação “Reborn Apps”
A Re-born to Be Alive é conhecida por campanhas criativas para incentivar a doação de órgãos. Outro exemplo de campanha bacana que a ONG fez se baseou em pesquisas recentes que apontaram que, em média, cada usuário de smartphone instala 37 aplicativos por ano, muitas deles inutilizados, como aplicativos baixados para um determinado evento que já ocorreu e que agora só ocupam espaço na memória do celular. Assim, a agência criou uma ação onde esses aplicativos inutilizados, ao serem atualizados eram convertidos em um formulários onde o usuário respondia se queria ou não ser um doador, dando uma “nova vida” aos aplicativos. Desta forma, o número de doadores aumentariam ao e mesmo tempo que as empresas responsáveis pelos aplicativos participavam de uma boa ação sem custos.
Na Bélgica cerca de 300 pessoas morrem anualmente esperando por um transplante de órgão, o que corresponde a uma pessoa por dia.
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