Com a aproximação de outubro, a instituição sem fins lucrativos Susan G. Komen, maior organização contra o câncer de mama e fundadora do “Outubro Rosa”, lançou o vídeo “Singing Mammogram”. Criada pela agência Deutsch LA o vídeo mostra um grupo de cantores ao estilo soul dos anos 50, interpretando uma música divertida que explica o processo do exame e lembra a importância de realizá-lo anualmente. Além de poder compartilhar o vídeo através da página oficial da ação, o usuário pode colaborar com um post no facebook, twitter ou tumblr usando o hashtag oficial da campanha: #SingingMammogram. Todas as mensagens “doadas” serão armazenadas e lançadas ao mesmo tempo nas mídias sociais no dia 1º de outubro.
Há 24 anos o movimento internacional “Outubro Rosa” alerta contra o câncer de mama, conscientizando a população a respeito da importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. O movimento realiza anualmente, em diversos países, grandes eventos para arrecadar fundos como a Corrida para a Consciência, passeio Harley-Davidson – Outubro Rosa, Luta pela Cura, Partidas de Boliche, Jantar e Desfile Fashion dos Sobreviventes, Noite da Mulheres. São símbolos da campanha são os laços rosas e as iluminações rosas nos monumentos das cidades para envolver cada vez mais a sociedade.
Boa parte das campanhas do Outubro Rosa focam no diagnóstico precoce da doença e a importância do auto-exame. O que pode ser explicado pela altíssima taxa (99%) de sobrevivência após cinco anos. Quando diagnosticada tardiamente, essa taxa cai drasticamente para 24%. Segundo a organização, a sua filial já arrecadou mais de 10 milhões de dólares que são distribuídos entre hospitais e outras organizações.
O câncer de mama é o segundo tipo da doença mais recorrente no mundo, correspondendo a 22% dos novos casos que surgem anualmente. No Brasil, como o número de casos diagnosticados em estados avançados ainda é muito elevado, as taxas de mortalidades são altas. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) as estimativas são de 57.120 novos casos em 2014. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, o câncer de mama afeta, em média, uma a cada 8 mulheres. Para esse ano a expectativa era de 40 mil mortes e apesar das taxas de mortalidade nesses casos estarem caindo desde 1990, ainda corresponde ao tipo de câncer que mais mata no país.
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