Dizer que alguém corre ou luta “como uma menina” para muitos pode ser entendido como um insulto. A marca de absorvente Always da Procter & Gamble resolveu mudar essa história e lançou uma nova campanha chamada de “#Likeagirl“. Criada pela agência Leo Burnett, pretende desmistificar a imagem de que a mulher é o sexo frágil e que não dá conta de fazer coisas que requerem mais força física como lutar, correr ou jogar bola. O filme começa com uma diretora pedindo às garotas e garotos mais velhos que demonstrem o que seria para eles “correr como uma menina” e a maioria executa a tarefa baseadas em suas visões preconceituosas, com movimentos exagerados e caricatos. Depois a mesma pergunta é feita para garotinhas e elas correm, ou jogam a bola com determinação e dando o melhor de si. O que a marca questiona é: quando começamos a pensar que fazer algo “como uma menina” é ruim? Por que “correr como uma menina” não significa ganhar a corrida, como diz uma das entrevistadas? Esta ação foi inspirada em uma pesquisa feita a pedido de Always pelo instituto Research Now que concluiu que mais da metade das entrevistadas revelaram queda na autoestima durante a puberdade.
Outra campanha que procura estimular a confiança feminina, pertence a empresa de telefonia Verizon e o site Makers, chamada de “Inspire her mind” a campanha procura mostrar que os pais, mesmo que não intencionalmente, podem influenciar as suas filhas a preterirem a carreiras nas áreas de ciências, matemática ou engenharia para se dedicar a carreiras entendidas como mais “femininas”. A campanha também se baseou em uma pesquisa que demonstrou uma grande queda de mulheres interessadas em carreiras nas áreas de exatas ou científicas entre a infância e a vida adulta. A campanha pede que os pais inspirem as meninas a gostarem mais de ciência e matemática, elogiando não só a sua beleza, mas também a sua capacidade. A campanha foi criada pela agência AKQA e também conta com um site.