Sem samba nem animação. O Carnaval de quem mistura com álcool e direção pode acabar em tragédia. A campanha de Carnaval da estratégia Parada – Um Pacto Pela Vida do Ministério das Cidades aborda de forma direta as consequências de um comportamento de alto risco, infelizmente ainda comum entre os mais jovens. Na peça criada pela agência Artplan os jovens aparecem ensanguentados ou mortos. A cuíca e os tambores da trilha pontuam as analogias onde o carro alegórico é o dos Bombeiros, as máscaras são de oxigênio. Ao final, o conceito que vem sendo trabalhado desde o ano passado – seja você a mudança no trânsito – completa o slogan “Não seja vítima do álcool. Seu Carnaval não precisa acabar assim”. Lançada ontem (25/2), a campanha também integra a Operação RodoVida, que começou em 19 de dezembro de 2013 e vai até 10 de março de 2014. Dados da Operação, que intensificou a fiscalização da Polícia Rodoviária Federal, mostram uma queda significante de menos de 15% de feridos e menos de 18% de mortes.
A campanha lembra as peças de impacto da estratégia de redução de acidentes da Transport Accident Comission (TAC) da Austrália (leia mais aqui). A estratégia australiana, muitas vezes polêmica pela crueza como mostra os efeitos da direção irresponsável, foi muito bem sucedida com índices de redução de acidentes entre 70% e 80%.
Pacto pela Vida – Lançado em maio de 2011, o Pacto Nacional pela Redução de Acidentes (Parada – Um Pacto pela Vida), com o objetivo de mobilizar agentes públicos e a sociedade para conscientizar os motoristas sobre os riscos do desrespeito às regras do trânsito. As ações são coordenadas pelo Ministério das Cidades e são uma resposta do governo brasileiro à decisão da Assembleia Geral da ONU, que proclamou o período de 2011 a 2020 como a Década Mundial de Ação pela Segurança no Trânsito. Veja mais campanhas da Parada pela Vida aqui.