Onde se preserva a infância tem menos guerra

12/11/2012

No filme acima, criado pela agência canadense John St, adolescentes armados são mostrados num cenário africano. As cenas mostram também o efeito nas crianças que estão do outro lado das armas e as pessoas comuns, sujeitas à violência. No clímax, o espectador é surpreendido: em lugar dos tiros, explosão de minas e granadas, bolhas de sabão, giz de cera e páginas de livros infantis. Uma alusão aos programas desenvolvidos pela instituição sem fins lucrativos War Child, fundada em 1999 no Canadá. A produção do filme foi custeada pela empresa aérea Aeroplan que doou um milhão de milhas aéreas para o projeto.

Não é um problema simples de resolver, mas investir em educação e proteção à infância certamente pode reduzir também a influência das milícias armadas entre crianças e adolescentes, afastando-os de suas fileiras. Os meninos-soldados – estima-se que somem 250 mil no mundo todo – são um enorme problema humanitário na África, em algumas regiões da Ásia e até na América Latina (as Farcs são acusadas de recrutar crianças na Colômbia e no Brasil muitos meninos e meninas se envolvem no tráfico).