Mídias sociais desempenham papel de destaque na tragédia do Haiti

15/01/2010

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O terremoto que devastou o Haiti no dia 12 de janeiro revelou o poder das mídias sociais em informar e também como ferramenta de disseminar campanhas para ajudar a população do país. Três dias depois, o volume de dinheiro arrecadado – US$ 350 milhões – é um terço do PIB. Pela internet, os haitianos e estrangeiros conseguiram enviar as primeiras imagens da tragédia, que já contabiliza milhares de mortos (os números são desencontrados, a Cruz Vermelha estima em cerca de 50 mil vítimas). E comoveram o mundo, deflagrando campanhas de ajuda humanitária. No Facebook, Orkut, YouTube e, principalmente, Twitter, internautas do mundo todo arrecadam donativos. No Twitter, “Yele” era o tópico mais popular na quarta-feira a tarde, já que as pessoas tuitavam e retuitavam mensagens para doar US$ 5 para a Yele Haiti Foundation, do cantor de rap Wyclef Jean. Elas podiam doar o valor enviando a palavra “Yele” para o número 501501. Para doar US$ 10 para a Cruz Vermelha, o segundo tópico mais popular no Twitter, os usuários de celular podem enviar “Haiti” para 90999. Celebridades como os atores Ben Stiller, Demi Moore e Ashton Kutcher, usaram seus perfis pessoais no Twitter para divulgar e pedir doações para o programa de ajuda da Unicef. No Facebook, o grupo Together for Haiti já tem mais de 18 mil membros. No Orkut, militares da Força de Paz da ONU atualizam imagens e informações sobre a situação. A empresa Zynga, uma das mais populares de games online para mídias sociais reforçou as ações sociais no Haiti (veja post anterior aqui).